Segundo mês

O que a Fernandinha “aprontou” neste segundo mês?

- Eu a levei para a minha consulta de revisão com a obstetra e ela soltou uns 4 puns seguidos (o barulho foi igual a uma metralhadora) e, na hora, senti que tinha vazado tudo para fora da fralda. Quando fui trocar, vi que não tinha um espacinho branco/limpo sequer. Ela lotou tudo! Já tinham me dito que eu poderia usar lenços umedecidos para recém-nascido (sem álcool), mas eu só estava usando algodão com água mesmo. No entanto, depois disso, saí da consulta e já garanti um pacotinho, pois foi difícil limpá-la no meio do consultório. Tivemos que invadir a sala da médica ao lado, pois tinha um espaço melhor para fazer a sua higiene. Esta situação se repetiu outras vezes ao longo do mês.

- Tomei banho pela primeira vez sem ter ninguém em casa, caso você chorasse. Usei a técnica da tia Ju: quando os braços estão para cima é porque o bebê está dormindo profundamente. Deu certo!

- Você perdeu a sua primeira roupinha. Que emoção! Minha filhota está ficando grande. Rs!

- Este pedacinho de gente já recebeu uma correspondência pelo correio (convite da festa do Tomás) e o primeiro pedaço de bolo em uma festa (da Babi). Pasmem!

- Cada vez mais você interage conosco. Que gracinha! Fica bem mais acordada e sorridente.

- Quando eu coloco você em cima da minha barriga, você começa a me “escalar”. Está praticamente tentando engatinhar. Hehehe

- Muitas vezes você fica batendo a boca na gente procurando o peito, como se fosse um pica-pau.

- Você bateu seus próprios recordes, trocou 4 roupinhas só na parte da manhã. Ainda sujou a almofada de amamentação e o lençol da mamãe.

- Sua vida social está ficando mais intensa. Marcou presença no encontro de fim de ano da área do Papai, participou do almoço de Natal das meninas do SION, tarde na casa da vovó Patrícia, manhã na casa dos bisos...E se comportou muito bem. Filha nota 10!

- A primeira noite no seu quartinho foi ótima! Acho que você adorou o bercinho, pois acordou bem alegre e risonha.

- Você andou dando uns pequenos sustos na mamãe.

1. Teve um dia em que você golfou bastante. Falei com a Tia Leda e ela quis te ver no consultório. Mas estava tudo ótimo e você ganhou 500gr em 15 dias!

2. Passou 3 dias inteiros sem fazer cocô. Mamãe ficou aflita, mas no quarto dia, compensou o atraso.

3. Fui até o seu quarto e você mudou da posição horizontal para a vertical no berço. Fiquei impressionada como você conseguiu se mexer tanto...

- Começou a aproveitar o tapete interativo. Teve um dia que você puxou o peixinho e ele tocou música. Ok, foi uma ação involuntária, mas ficamos contentes mesmo assim!

- E, ainda, celebrou o seu primeiro Natal em família. Viva!

Filhotoca, parabéns pelos seus 2 meses de vida!

Meu primeiro Natal como mãe

O Natal é uma data tão alegre! Encontro de amigos, reunião de família, troca de mensagens especiais, contato com pessoas distantes...

Eu já gostava desta época por mil motivos, mas sem dúvida este ano será inesquecível, pois ganhei meu maior presente: uma filha linda, saudável, esperta e amada, que veio somar à nossa família. Estou muito feliz de celebrar este dia especial ao lado dela!

Foi uma felicidade decorar o seu quartinho com temas de Natal. Me senti cumprindo uma tarefa de mãe. Para comemorar este momento, passamos a manhã cantando músicas natalinas e ela parece ter gostado bastante da novidade! E já comecei a pensar no Natal do ano que vem, pois ela estará maiorzinha e vai curtir ainda mais o aniversário do Menino Jesus. :)

Como nos anos anteriores, fiz uma reflexão com o meu marido de tudo o que temos que agradecer em 2011 e do que podemos melhorar e planejar para 2012. Mas a listinha deste ano foi um pouco diferente. Acho que a gravidez e a maternidade me tornaram uma pessoa mais sensível e grata com as pessoas. Nesta reflexão, pensei em muita coisa que me fez bem, porém eu não dividi com os envolvidos. Ainda bem que cheguei a esta conclusão em tempo e mandei mensagens de agradecimento para algumas pessoas me apoiaram e fizeram a diferença na minha vida neste ano. O resultado foi surpreendente. Acho que consegui tocar o coração de amigos e familiares. Todos me responderam de forma emocionada e com mensagens belíssimas também. Vou cultivar este hábito nos próximos anos... 

Momentos mágicos do bebê

Cada dia eu tenho uma nova anotação para fazer sobre a minha filha. É impressionante! Ela só tem 1 mês e meio, mas se desenvolve de uma maneira incrível. Estou curtindo todas as novidades e primeiras vezes! :o)

São gestos simples que provocam um entusiasmo enorme na gente.

- Eu adoro vê-la soluçar. Parece um sapinho pulando.

- É encantador vê-la acordar acompanhada de muitas espreguiçadas.

- Fico admirando o seu sono pela tela da babá eletrônica e a sua forma de interagir com o móbile do bercinho, olhando atentamente os movimentos e sons.

- Não me canso de ver algumas fotos que conseguiram captar perfeitamente suas expressões.

- Enquanto ela mama, analiso seus pés, suas unhas, as dobrinhas, o nariz... É tudo tão perfeitinho.

- Nada é mais confortante do que vê-la esboçar seus primeiros sorrisos!

Todos dizem que passa muito rápido, por isso, estou aproveitando demais cada segundo ao lado dela.

Dicas de amamentação

   * A natureza é tão sábia, mas uma coisa eu não entendo: por que o nosso peito não é de acrílico transparente?

      Amamentar não é nenhum mistério. Em qualquer livro sobre o tema, aparecem sempre as mesmas informações e parece ser bem simples mesmo. Porém, a adaptação inicial exige muita paciência e persistência.

      Este post não é para assustar e sim para ajudar! Quando você está enfrentando uma dificuldade, é confortante ouvir o relato de alguém que já passou pela mesma situação e superou o fato. Por isso, resolvi dividir a experiência que estou tendo em amamentar minha filhota.

O meu leite desceu no quarto dia e a princípio me adaptei bem com a amamentação. Mas, lá pelo décimo dia, a Fernandinha chorou muito numa noite e comecei a ficar preocupada se era fome. Liguei para a pediatra e dei complemento de colherzinha, para não ser direto na mamadeira. Por mais que você queira o melhor para a sua filha e, se tivesse que dar mais complemento, eu obviamente daria, mas é um pouco incômodo não saber se o seu peito está dando conta de alimentar sua filhota. Se o nosso peito fosse transparente, ajudaria e muito! Rs! Dava para ver se estava cheio, se o bebê estava mamando bem...

Enfim, foi só uma fase. Fiquei uma semana evitando o complemento e dando peito sempre que ela chorava e deu certo. Ela ganhou o peso necessário! Que alívio! É muito gostoso amamentar e ser a responsável pelo crescimento destes pequenos fofuchos.

Curiosidade: durante o período de ‘crise’ fiz tudo o que me falavam para aumentar o leite:  coloquei um spray  no nariz (sempre uns 10 minutos antes de amamentar para o leite descer), coloquei compressa de água quente, bebi o Chá da Mamãe, litros de água, comprei homeopatia de alfafa, comi canjica, milho... Mas o que mais funciona mesmo é a questão psicológica. Você não pode se estressar de forma alguma, porque influencia diretamente na amamentação!

O primeiro mês da Maria Fernanda

Este primeiro mês é uma mistura de felicidade, dúvidas e novidades! Você entra em um universo totalmente desconhecido e vai desbravando cada pedacinho. É preciso ter muito amor e, principalmente, paciência até que tudo se ajuste e você se sinta mais confiante para lidar com a nova situação. Mas passa em um minuto e dá até saudades...

Eu anotei os ‘melhores momentos’ da Maria Fernanda para relembrar depois quando ela crescer. :o)

Retrospectiva :: as primeiras vezes

A primeira fralda foi o Nando quem trocou e a segunda fui eu! Ela resolveu fazer xixi durante o processo (o que é muito comum).

O primeiro banho foi dado por nós dois juntos e a Bia apareceu lá em casa bem na hora. O que foi ótimo pois temos a filmagem! Eu achei que a nossa atuação conjunta tinha sido perfeita, mas depois que a Bia perguntou se já estávamos dando um banho melhor na pequena, fiquei meio na dúvida. Rs! O segundo banho foi dado pelo vovô. MF parece ter adorado e nem chorou!

O primeiro passeio foi até a garagem do prédio novo, mas ela não saiu do carro. Fomos rapidinho conferir a obra e a vovó Patrícia ficou tomando conta.

O Nando que a levou para tomar vacina BCG e ela foi muito valente! Se comportou direitinho e quando voltou para o carro nem estava mais chorando.

O coto umbilical caiu logo, logo (no quinto dia).

No sexto dia de vida, fez o teste do pezinho e aproveitamos para furar a orelha da filhotoca. O Nando sofreu mais do que a Maria Fernanda.

No 14º dia, ficou sozinha com a vovó Angela enquanto fomos na obra. E se comportou como uma princesa!

No 23º dia, passeou de carrinho na Praça Nossa Senhora da Paz com os vovôs.

No 24º dia, foi a primeira vez que ela ficou com os bracinhos de fora e usou uma roupa de manga curta – Miss fofura. O Nando diz que eu superaqueço a criança.

No 26º dia, nós duas passeamos sozinhas de carro e fomos visitar o priminho Fernando e a Tia Ju. Foi muito bom! 

No 27º dia, passou o dia incomodada com gases. Que peninha!

Hoje, ela já completa um mês. Parabéns, florzinha!

:: Curiosidades ::

Desde o início, Fernandinha esboça sorrisos. Acho que ela é uma criança muito feliz! Ela tem mania de chupar o dedo (para não dizer comer a mão toda), tem muito soluço, adora dançar a música `Já sei namorar` abraçada com o papai, gosta de pegar solzinho deitada na nossa cama, cisma em puxar o meu colar enquanto mama. Uma vez, ela puxou o seu próprio cabelo e começou a chorar. Tadinha! O pé dela é igual ao do Nando e a mão igual à minha. Ela é muito ativa e mexe bastante os pés e as mãos! O cabelo dela caiu um pouco. Sorte que nasceu bem cabeluda. Tem dias que ela não quer largar o peito. Em compensação, de noite, ela quase não acorda. Que bênção! 

Chegou a hora do parto

O meu parto foi algo muito especial. Faço questão de contar com detalhes, pois muita gente opta direto por fazer cesárea, sem nem saber como é o parto normal.

O meu pensamento era o seguinte: como não tenho ideia de como é a dor do parto normal, vou tentar. Vai que eu descubro que não é tão ruim assim... A qualquer momento, eu podia mudar de opinião, dependendo do que sentisse. Não me arrependi!

Comecei a sentir tipo uma cólica menstrual pela manhã. Passei o dia mais quietinha por conta deste incômodo. De noite, monitorei a frequência das ‘pontadas’que sentia de vez em quando (não era nada insuportável e duravam apenas poucos segundos). No início, eram bem irregulares, depois, eram de 12 em 12 minutos. Com o passar do tempo, 10 em 10, 8 em 8, 7 em 7...A médica disse que contrações de 5 em 5 minutos já são consideradas trabalho de parto. Passei a madrugada meio dormindo, meio monitorando o intervalo das contrações. Quando estavam de 3 em 3 minutos, resolvi avisar à obstetra e ela falou para eu ir até a maternidade para ser avaliada. Na verdade, a dor ainda estava bem suportável, tanto que eu conseguia dormir por um tempinho. Fiquei achando a equipe iria dizer para eu voltar para a casa, pois ainda ia demorar bastante até a hora do parto.

Chegando lá, para a minha surpresa, a médica de plantão disse que eu estava em franco trabalho de parto, com dilatação de 6cm, o bebê estava bem encaixado, mas a maternidade estava lotada. Ela falou para irmos rápido até a Barra sem parar em nenhum lugar no caminho.

Resultado: eu tinha uma imagem de que a dor do trabalho de parto era intolerável e eu estaria me contorcendo toda. Não foi bem assim, consegui tolerar muito bem. Quando sentia uma pontada, pensava na mesma hora que já já ia passar e relaxava até vir a outra. 


Acho que o fato de eu ter permanecido até o final em casa colaborou bastante para eu ficar mais calma e menos ansiosa.

Na Perinatal Barra, eles colocaram um remédio para acelerar o trabalho de parto e me deram a milagrosa anestesia que, como um passe de mágica, faz a dor parar instantaneamente.

Graças a Deus e à minha filhota, que estava bem encaixada, o parto foi rápido e maravilhoso. Podem acreditar!

Um resumo dos 9 meses – mix de sentimentos

Ao final de cada mês da minha gestação, eu escolhia uma palavra para representar o período. No final, achei que ficou um resumo interessante. Não quer dizer que toda a grávida sinta as mesmas coisas, nos mesmos meses, mas quis compartilhar estas minhas anotações mensais para saberem um pouco do que passa na cabeça de uma grávida ao longo dos 9 meses.

1º mês > estado de choque

Acho que a ficha demorou um pouco a cair. No início, foi muita agitação, muitas comemorações. Ganhamos muitos presentes e recebemos bastante carinho dos amigos e familiares. É bom ver as pessoas torcendo e curtindo junto de você. Mas, depois que todos já sabem e acalma um pouco esta fase de dar a notícia, você começa a pensar quais serão os próximos passos?

2º mês > apreensão

A grávida tem uma série de ‘tarefas mensais’ a serem cumpridas: exame de sangue, ultra, visita ao obstetra, tomar vitaminas/remédios etc. Neste mês, tudo ainda é novidade e dá uma certa apreensão, mas depois, acaba se tornando mais automático.

3º mês > descobertas

Esta foi uma fase de muitas novidades. Você já está acostumada com os sintomas, esclareceu as dúvidas básicas e começa a pensar mais a frente: como será o quarto do bebê, onde será o parto?  A terceira ultra foi a mais gostosa! Você já consegue visualizar o bebê no formato de uma pessoinha mesmo... :o)

4º mês > curtição

Já passou a fase mais preocupante da gravidez e, a partir deste momento, curta cada segundo. Comecei a me sentir realmente grávida, a cuidar mais de mim, tirar mais fotos! Comprei roupas, entrei na hidroterapia, fui na nutricionista, me cadastrei no site bebe.com.br para receber novidades semanais da evolução do bebê e descobrimos o sexo da criança: MENINA!

5º mês > planejamento

Neste mês, comprei os principais itens do enxoval (viajamos para os EUA e achei que foi uma época ótima. Se fosse um pouco mais para frente, já seria bem mais cansativo), fui na Feira de Gestantes, li várias revistas e livros sobre a gravidez. Ah! Também comecei a sentir alguns movimentos do bebê. É muito gostoso!

6º mês > maratona de preparativos

Está cada vez mais perto do grande dia! Organizei a lista de tudo o que faltava, iniciei as pesquisas de lembrancinhas, enfeite da porta de maternidade etc. Também fiz um calendário com o prazo máximo para tomar algumas decisões (pensar no esquema da empregada, decidir os padrinhos, escolher empresa para armazenar célula-tronco, fazer o book de grávida e o chá de bebê).

7º mês > aproximação/ sensações

Você sente cada vez mais o bebê e todos também conseguem sentir ao colocar a mão na sua barriga. Era só eu deitar que a Maria Fernanda começava a se mexer. Dava para sentir os movimentos dela em 2 pontos diferentes, ela já estava bem maior e acho que se esticava pela barriga. Além disso, percebia quando ela estava com soluço. Incrível, né? Você começa a acompanhar mais de perto o dia a dia do bebê.

8º mês > foco no bebê

Fizemos o curso de pais na Perinatal. Eu recomendo! Você aprende a dar banho, trocar fraldas, entra na sala de parto... É bem útil para mães de primeira viagem! Também conversei bastante com o meu marido sobre valores e educação que queremos passar para ela.

9º mês > correria

O meu último mês foi bem corrido, lutando contra o tempo para deixar tudo em ordem e não esquecer de nenhum detalhe para receber a nossa pequena. Mesmo assim, continuamos curtindo e não deixei a pressa atrapalhar este momento mágico!

Mas uma coisa é certa...passou MUITO rápido. Incrível! O ideal é aproveitar cada segundo, pois é uma fase tão gostosa da vida. Todos cheios de cuidados e carinhos com você. Eu amei ficar grávida!!

Dicas para uma gravidez tranquila

Ouvi tanto das pessoas que fui uma grávida tranquila que resolvi elaborar uma lista do que me ajudou ao longo do período.

Foto by Carla Alves :: Photoria

Apoio do marido, família e amigos

Acho que o mais importante é a criança ser amada e desejada desde a barriga. Quanto a isso, não tenho do que reclamar... A quantidade de ligações, emails e paparicos que recebi de todos foi impressionante. Até mesmo de quem não me conhecia. Pessoas na rua pediam para passar a mão na minha barriga e paravam para saber se era menino ou menina. 


Enfim, acho que a criança já sente essas energias positivas. E quem não gosta de receber carinho?

Gerenciar expectativas

Sempre que me perguntavam se seria parto normal ou cesárea, em qual maternidade eu queria ter o bebê, eu respondia que PRETENDIA ter na Perinatal de Laranjeiras e, se possível, normal.

Parece besteira, mas o parto é um momento muito intenso. Já vi grávidas que diziam não abrir mão de ser na Perinatal e tinham tanta certeza de que teriam o parto normal, mas na hora não teve vaga na maternidade e acabaram tendo que fazer cesárea, o que gerou uma certa frustação. E, nesse dia tão especial do nascimento do seu filho, você não pode ficar triste de jeito nenhum, certo?

Ah! O meu parto foi normal, mas acabei tendo na Perinatal Barra, pois não tinha vaga em Laranjeiras. A vantagem de lá é que os quartos são bemmm maiores. Pelo número de visitas que recebi, acho que ficaria tumultuado se fosse em Laranjeiras. Rs!

Ambiente de trabalho

Passamos grande parte do nosso dia no trabalho. Se tirarmos as horas de sono, é provável que a maior parte do tempo seja trabalhando. Logo, este ambiente tem grande influência nas nossas vidas.

Posso me considerar uma pessoa privilegiada, pois a quantidade de carinho, atenção e surpresas que recebi dos meus amigos de trabalho foi impressionante. Eles realmente acompanharam a minha gestação desde o início e curtiram junto comigo. Não tenho a menor dúvida de que isso contribuiu e MUITO para que eu me sentissem bem ao longo dos últimos 9 meses.

Pensar que tudo o que eu sentisse /fizesse a criança conseguiria perceber

Desde o dia em que confirmei a gravidez, mudei alguns hábitos automaticamente.

- Comecei a dirigir mais devagar (e ouvindo música clássica)

- Comia o que achava ser mais saudável e não necessariamente o que eu gostava mais

- Parei de correr e ficar estressada com horários. Preferia sair de casa mais cedo para ter certeza de que não me atrasaria. Não ficava olhando para o relógio, correndo contra o tempo.

...Enfim, são só alguns exemplos que mostram mudanças de comportamento. Eu não pensei e planejei necessariamente essas mudanças. Elas foram acontecendo e, quando eu me dava conta, já tinha se tornado um novo hábito.

Se eu percebesse que estava entrando em alguma situação de conflito, simplesmente evitava. Ia dormir um pouco para relaxar. Ou seja, eu não permitia que o estresse e a preocupação fizessem parte da minha vida e, consequentemente, da vida da minha filha.

Curtir e registrar cada momento

Os 9 meses passam tão rápido e dizem que você até esquece depois de como era a sua barriga. Para evitar isso, eu curti bastante e tenho muitas fotos. No finalzinho, resolvi fazer um book e não me arrependo. Foi emocionante fazer o ensaio fotográfico ao lado do meu marido. Valeu a pena . Eu recomendo!

Ah! Também fiz um álbum dos principais momentos da gravidez, com fotos e detalhes sobre as ultras e exames. E, ainda, ganhei um diário da grávida (fazia anotações semanais de cada fase).

Não deixar de fazer o que tinha planejado para o período

A gravidez é um momento único. Mesmo que você tenha outro filho, imagino que cada gestação seja diferente da outra. Sendo assim, eu não queria me arrepender de não ter feito algo. Mesmo estando com o tempo curto, envolvida com obra, mudança e mil compromissos do dia a dia, arranjei um espacinho na agenda para fazer curso de pais, refletir sobre a educação que pretendemos dar para a nossa filha, organizar chá de fraldas etc.

Se informar e trocar experiências com outras grávidas/mães

Não precisa ficar neurótica e querer virar médica para entender cada detalhe desta nova fase. Mas, às vezes, você fica preocupada com alguma coisa e depois descobre que é mais do que comum. Ou seja, não crie nenhuma caraminhola na sua cabeça sem antes esclarecer se realmente precisa se preocupar com isso.

>> Espero que as dicas tenham sido úteis! Boa gestação!

Como dar a notícia da gravidez

Eu adoro surpreender o meu marido e sempre achei que o momento de dar a notícia para ele seria algo mágico e criativo. Porém, eu realmente fui pega de surpresa. Quando a menstruação não veio, eu nem me preocupei, pois já imaginava que isso iria ocorrer. Afinal, ao parar de tomar pílula, nossos hormônios sofrem alterações.

Já até tinha colocado na cabeça que a menstrução não viria para não criar nenhuma falsa expectativa. Mas me deu um estalo quando estava me arrumando para a minha aula de boxe: se eu estiver grávida, não deve ser bom continuar na aula.

Resultado: não fui na academia e resolvi passar na farmácia para comprar um teste de gravidez, embora não achasse mesmo que daria positivo. Estava fazendo apenas por desencargo de consciência. Nem comentei com o meu marido. Cheguei em casa e fiz o teste. Sem dar a menor bola, olhei o resultado e me toquei que não sabia  como funcionava. Li as instruções e, teoricamente, era positivo. Continuei sem acreditar direito e, em seguida, senti a porta da casa abrindo. Socorro! O Nando chegou e não sei como dar a notícia. Na verdade, achei melhor confirmar com o exame de sangue e só depois falar com ele, pois ainda não estava certa.

Meu plano falhou. Eu fiquei com uma cara de abobalhada e não conseguia prestar a menor atenção no que ele falava. Obviamente, ele percebeu que tinha algo estranho e ficou insistindo para eu contar.

Moral da história: falei “de qualquer jeito”.

‘- Nando, existe a chance de eu estar grávida.’

Ele já comemorou, pulou, chorou, me abraçou...e só depois quis confirmar: como assim existe a chance?

No dia seguinte, acordamos cedinho para fazer o exame. O resultado só saía às 20h. Mas, neste momento, eu já estava rezando para ser verdade. O meu marido estava radiante, fotografando cada momento do dia e já se sentia PAI. Graças a Deus, a ‘suspeita’ se confirmou!

Para dar a notícia para as vovós, já fomos mais preparados. Comprei um pijama para cada um escrito vovô(ó) coruja. Eles adoraram e vestiram na mesma hora.

Dica: segue um link de uma matéria que li com outras ideias de como dar a notícia. http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI124509-10484,00.html

A descoberta da gravidez– primeiras reações

O blog acaba de ganhar um novo ‘tema’. Ele foi criado para que eu pudesse dividir a experiência de morar em Paris com os nossos amigos que sempre pediam notícias e queriam ver fotos dos nossos passeios e viagens.

Agora, resolvi compartilhar esta fase tão especial que estamos vivendo ao lado da Maria Fernanda.  Vou publicar aqui, sempre que possível, suas novidades e fotos para quem quiser dar uma espiadinha nos últimos acontecimentos da nossa pequena.
E mais do isso! Quero registrar com o máximo detalhes possível cada momento mágico para daqui a alguns anos recordar ao lado dela!

Observação: ainda não vou mudar o título nem a carinha do blog, pois quero ter certeza de que realmente arranjarei tempo para atualizar esta página. Rs!

Agora sim...vamos falar do que interessa! :o)

A confirmação da gravidez é um momento único e inesquecível. Acho que sendo planejado ou não, toda a mulher sente uma felicidade incrível misturada com “e agora?”.

No meu caso, estávamos planejando ter um filho em 2012. Parei de evitar no início de 2011, pensando que demoraria um pouco e seria um tempo para nos programarmos, procurarmos um apartamento maior e tal. Porém, engravidei logo, logo. O que acabou acelerando os nossos planos, mas ficamos muito, muito, muito contentes mesmo assim. As nossas famílias então...nem se fala! Foi uma surpresa e tanto para todos.

Bom saber: No momento de dar a notícia para os seus familiares, é importante ter em mente que a gravidez não é apenas sua, é de todos! A novidade se espalha rapidamente e no mesmo dia já estava publicada no Facebook e a minha rede de contatos toda curtindo.

Eu não consegui, inicialmente, ter muita reação. Todos me perguntavam qual era a sensação, como eu estava me sentindo e não sabia muito o que dizer. A ficha demorou um pouco a cair. Estava feliz, mas não conseguia administrar a mistura de sentimentos e pensamentos que passavam pela minha cabeça. Acho que só depois de ir na médica, fazer a ultra, entender de quantas semanas eu estava que realmente comecei a curtir o momento.