quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dicas para uma gravidez tranquila

Ouvi tanto das pessoas que fui uma grávida tranquila que resolvi elaborar uma lista do que me ajudou ao longo do período.

Foto by Carla Alves :: Photoria
Apoio do marido, família e amigos

Acho que o mais importante é a criança ser amada e desejada desde a barriga. Quanto a isso, não tenho do que reclamar... A quantidade de ligações, emails e paparicos que recebi de todos foi impressionante. Até mesmo de quem não me conhecia. Pessoas na rua pediam para passar a mão na minha barriga e paravam para saber se era menino ou menina. 


Enfim, acho que a criança já sente essas energias positivas. E quem não gosta de receber carinho?

Gerenciar expectativas

Sempre que me perguntavam se seria parto normal ou cesárea, em qual maternidade eu queria ter o bebê, eu respondia que PRETENDIA ter na Perinatal de Laranjeiras e, se possível, normal.

Parece besteira, mas o parto é um momento muito intenso. Já vi grávidas que diziam não abrir mão de ser na Perinatal e tinham tanta certeza de que teriam o parto normal, mas na hora não teve vaga na maternidade e acabaram tendo que fazer cesárea, o que gerou uma certa frustação. E, nesse dia tão especial do nascimento do seu filho, você não pode ficar triste de jeito nenhum, certo?

Ah! O meu parto foi normal, mas acabei tendo na Perinatal Barra, pois não tinha vaga em Laranjeiras. A vantagem de lá é que os quartos são bemmm maiores. Pelo número de visitas que recebi, acho que ficaria tumultuado se fosse em Laranjeiras. Rs!

Ambiente de trabalho

Passamos grande parte do nosso dia no trabalho. Se tirarmos as horas de sono, é provável que a maior parte do tempo seja trabalhando. Logo, este ambiente tem grande influência nas nossas vidas.

Posso me considerar uma pessoa privilegiada, pois a quantidade de carinho, atenção e surpresas que recebi dos meus amigos de trabalho foi impressionante. Eles realmente acompanharam a minha gestação desde o início e curtiram junto comigo. Não tenho a menor dúvida de que isso contribuiu e MUITO para que eu me sentissem bem ao longo dos últimos 9 meses.

Pensar que tudo o que eu sentisse /fizesse a criança conseguiria perceber

Desde o dia em que confirmei a gravidez, mudei alguns hábitos automaticamente.

- Comecei a dirigir mais devagar (e ouvindo música clássica)
- Comia o que achava ser mais saudável e não necessariamente o que eu gostava mais
- Parei de correr e ficar estressada com horários. Preferia sair de casa mais cedo para ter certeza de que não me atrasaria. Não ficava olhando para o relógio, correndo contra o tempo.

...Enfim, são só alguns exemplos que mostram mudanças de comportamento. Eu não pensei e planejei necessariamente essas mudanças. Elas foram acontecendo e, quando eu me dava conta, já tinha se tornado um novo hábito.

Se eu percebesse que estava entrando em alguma situação de conflito, simplesmente evitava. Ia dormir um pouco para relaxar. Ou seja, eu não permitia que o estresse e a preocupação fizessem parte da minha vida e, consequentemente, da vida da minha filha.

Curtir e registrar cada momento

Os 9 meses passam tão rápido e dizem que você até esquece depois de como era a sua barriga. Para evitar isso, eu curti bastante e tenho muitas fotos. No finalzinho, resolvi fazer um book e não me arrependo. Foi emocionante fazer o ensaio fotográfico ao lado do meu marido. Valeu a pena . Eu recomendo!

Ah! Também fiz um álbum dos principais momentos da gravidez, com fotos e detalhes sobre as ultras e exames. E, ainda, ganhei um diário da grávida (fazia anotações semanais de cada fase).

Não deixar de fazer o que tinha planejado para o período

A gravidez é um momento único. Mesmo que você tenha outro filho, imagino que cada gestação seja diferente da outra. Sendo assim, eu não queria me arrepender de não ter feito algo. Mesmo estando com o tempo curto, envolvida com obra, mudança e mil compromissos do dia a dia, arranjei um espacinho na agenda para fazer curso de pais, refletir sobre a educação que pretendemos dar para a nossa filha, organizar chá de fraldas etc.

Se informar e trocar experiências com outras grávidas/mães

Não precisa ficar neurótica e querer virar médica para entender cada detalhe desta nova fase. Mas, às vezes, você fica preocupada com alguma coisa e depois descobre que é mais do que comum. Ou seja, não crie nenhuma caraminhola na sua cabeça sem antes esclarecer se realmente precisa se preocupar com isso.


>> Espero que as dicas tenham sido úteis! Boa gestação!

Um comentário:

Moi disse...

querida Fê, que bom ter notícias depois de tanto tempo. saiba que tem uma paulista torcendo muito para essa família linda que agora se forma. um beijo enorme!

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