Berlim e Potsdam - passeios imperdíveis!

People, desculpa pela demora de atualização do blog...essa minha vida anda muito corrida!

Mas vamos ao que interessa...Berlim!

Berlim é quarta cidade mais visitada da Europa.

Foi tanta novidade que minha cabeça muitas vezes “borbulhava”...

Pegamos um trem da companhia Deutsche Bahn (Praga - Berlim em 5 horas). Aproveitamos esse tempo para colocar a vida em dia. Passou rápido demais até...

Não temos o costume de viajar sem hotel reservado, mas por causa dessa confusão do vulcão, nossa viagem foi uma verdadeira aventura. Felizmente, não enfrentamos nenhum problema para encontrar hotel na hora. Lá em Berlim, usamos um serviço na estação de trem que a própria loja de Informação Turística reserva o hotel no perfil que você definir (e cobra uma taxa de apenas 3 euros). Mais um achado! O nosso hotel era estiloso, muito cheiroso...parece que os donos mobiliaram os quartos de um jeito que você se sente em casa. Tem TV, DVD, sofá, um cantinho tipo escritório, dimmer para controlar a intensidade das luzes e o dono ainda fala português. Ele é filho de uma brasileira com um alemão. Tinha café da manhã incluído e eles ofereciam produtos selecionados (ex: queijo brie, presunto de parma e...para a minha felicidade...Nesquik!)

Voltando...fomos para Potsdam, uma cidade a 30 minutos de Berlim. Dá para ir de S-Bahn (o RER alemão).

Conhecemos o Mercado Novo que vende várias antiguidades. De novo só tem o nome!

Comi um waffle em forma de coração. Meigo, né? Rs! Conhecemos a Igreja de São Nicolas, onde estava tendo um batizado.

Pegamos  um bonde até a Rathaus. Muitas flores!

Caminhamos por Old Town. Muitos prédios do mesmo estilo (antiga colônia holandesa) e ruas turísticas.

Vejam o Arco do Triunfo de lá!

Seguimos para a Mesquita Moura que só tem a arquitetura árabe e nunca foi usada como mesquita. Na verdade, dentro fica uma máquina que bombeia água para o suprimento da cidade. Engraçado!

Sans Soucis - criado para competir com o Castelo de Versailles. Jardins LINDOS! Fiquei horas admirando os diferentes tipos de flores. O verde das árvores também é incrível.

Palácio Novo

Na volta, logo que entramos na estação, vimos uma lanchonete chamada Le Crobag. Comemos um croissant com recheio de salsicha muito gostoso!! O cachorro quente alemão :o)

Entramos no "trem maluco"! Sentou uma moça na minha frente que ficava conversando comigo em alemão. Ok, eu não entendia 1 palavra sequer! Até o ciso ela apontou e eu não faço ideia do que ela queria me contar. Depois veio um senhor que queria sentar do meu lado. E eu apontava pro Nando querendo dizer que ele ia sentar comigo (nesse momento, o Nando tinha levantado para ver o mapa das próximas estações pois queríamos descobrir aonde a gente tinha que descer). O trem estava cheio de cadeiras vazias, mas ele ficou em pé do meu lado reclamando e não sentou. Que medo!

Curiosidade: Lá que ocorreu a Conferência de Potsdam (entre 17 de julho e 2 de agosto de 1945) que aprendemos nas nossas aulas de história!! Pesquisei os detalhes sobre a conferência no Wikipedia para relembrar ...

Os participantes foram os vitoriosos aliados da II Guerra Mundial que se juntaram para decidir como administrar a Alemanha, que se tinha rendido incondicionalmente nove semanas antes, no dia 8 de Maio. Os objetivos da conferência incluíram igualmente o estabelecimento da ordem pós-guerra, assuntos relacionados com tratados de paz e o contornar os efeitos da guerra.

Bom saber: Vale a pena a visita! E o ideal é você comprar o ticket do dia em Berlim que serve para usar à vontade em Potsdam também. Só fique atento que Potsdam é uma outra área. Não me lembro qual era exatamente (A, B ou C). Mas na hora de comprar, basta dizer que quer o ticket de 1 dia para visitar Potsdam. Foi ótimo!

Principais pontos turísticos de Roma

Continuando o post antigo sobre a nossa viagem da Semana Santa...

Visitamos alguns pontos que já conhecíamos, mas vale a pena ver de novo. Rs!

Chiesa del Gesú - enorme e linda!

Panteon - várias personalidades estão enterradas lá. Era um templo dedicado às divindades mais sagradas.

Fontana di Trevi - muito bonita e cheia de turistas. É até difícil tirar uma foto...

Piazza de Spagna - fica próxima a Via dei Condotti (repleta de lojas de marcas renomadas). As pessoas costumam se reunir nas escadarias da praça.

Piazza del Popolo - em português seria Praça do Povo. É uma praça bem famosa de Roma.

Monumento Vittorio Emanuele  II - um monumento gigante que fica próximo à Piazza Venezia.

Que viagem especial! A Páscoa é uma data muito bonita e passar essa festa em Roma é um sonho...um sonho realizado :o)

Viagem para Nápoles

Ficou faltando publicar este post antigo...

Como já tínhamos visto bastante coisa em Roma, resolvemos visitar uma cidade diferente. Em homenagem ao Paolo, decidimos ir para Nápoles.

A primeira impressão de lá não foi das melhores, pois descemos na estação de trem e resolvemos sair andando em direção ao centro da cidade. Enfim, o bairro onde fica estação definitivamente não era um dos lugares mais bonitos de lá, porém, ao longo do dia, nossa impressão foi melhorando...e muito! Vimos vários monumentos e igrejas bem bonitas.

Começamos pela Via del Tribunale. É uma rua estreita com muitas construções típicas. Paramos para comer algo e o Nando me traduziu tudo errado. Ele entendeu a atendente dizer que era um pastel de ricota com cenoura e até agora eu não sei o que eu comi. Só sei que era doce...ele comeu uma pizza-empadão.

Seguimos para o Duomo. Bem bonito e conservado. Mas só dava para conhecer por fora pois estava fechado.

Visitamos também a Igreja de S. Paolo Maggiore. Muito bonita, mas mal conservada ou então estava passando por algumas restauração.

Passeamos por uma rua lotada de lojinhas que vendiam coisas típicas. (Via S. Gregorio Armeno). Entrei em todas as lojas, para a alegria do Nando :o) Lá tem várias massas coloridas (em diferentes formatos), o símbolo da cidade parece ser uma pimenta e também é possível encontrar muito artesanato, presépio de diferentes estilos...

Conhecemos o complexo Chiara. Uma gracinha! Presépio, jardins, ruínas, museu e igreja.

Paramos para almoçar numa pizzaria tradicional napolitana. Procuramos MUITO um lugar que tivesse wifi para ligarmos do skype e pegar o endereço da pizzaria do Paolo...mas não conseguimos :o(

Igreja Gesú Nuovo – uma igreja jesuíta muito grande. Pelo lado de fora, o estilo é bem diferente e por dentro é linda! Caiu uma bomba por lá nos tempos de guerra e uma capela do Santo Inácio foi destruída. Hoje em dia, a igreja já foi reconstruída e tem um espaço homenageando o São José Moscati.

Saímos do centro histórico e seguimos em direção ao Castelo Nuovo. Enorme!! Uma bela construção.

Passamos pelo Porto e Palazzo Reale.

Para fechar a visita a Nápoles...subimos até a Piazza Plesbicito. O ponto alto da viagem. Bem legal o lugar!

Andamos tudo a pé...foi uma ótima experiência!! :o) Paolo, veja se esquecemos de algum ponto importante. Rs!

Como funcionam os transportes na Europa

Em geral, todos os transportes são integrados (metrô, ônibus e bonde), ou seja, usamos o mesmo tipo de ticket para os diferentes tipos de transporte.

Na hora de comprar o ticket, você tem várias opções: bilhete único, cartela com 10 bilhetes e passe ilimitado durante 1, 2 ou 3 dias.

Bom saber: O passe semanal de Paris é de segunda a domingo. Não importa o dia da semana que você compra, saiba que no próximo domingo ele perderá a validade. O mesmo acontece com o mensal, perde a validade no último dia do mês, independente da data da compra.

Metrô - Varia de país para país. À princípio, o sistema é similar ao do Brasil. Compra o ticket e passa na roleta. Mas na Áustria (Viena) e na Alemanha (Berlim), por exemplo, nem tem roleta. E na Republica Tcheca (Praga) ficam 2 guardinhas na entrada conferindo os tickets. Enfim, o importante é NÃO jogar o ticket fora até sair da estação pois a qualquer momento você pode ser surpreendido pela fiscalização e se estiver sem o bilhete paga multa! O controle deles não é feito necessariamente pela roleta.

Ônibus - Na maioria dos países você pode comprar o ticket na banca de jornal ou numa tabac (=espécie de loja de conveniência). Em alguns casos também é possível comprar o ticket com o motorista ou numa maquininha próxima às grandes estações. NÃO esqueça de validar o ticket ao entrar no ônibus pois também existe fiscalização.

Observação: Nos países do Leste Europeu, se você tiver comprado o ticket ilimitado para todo o dia, em geral só precisa validar uma vez pois os sistemas funcionam com impressão mecânica e se você validar mais de uma vez fica ilegível pois os carimbos ficarão um em cima do outro.

Trem - Existem os trens de alta velocidade (na França são chamados de TGV) e os trens tradicionais.

Nos trens regionais normalmente você compra o bilhete minutos antes do embarque. Também costuma ser necessário validar o ticket antes de entrar no trem. Existem máquinas na entrada de cada plataforma e/ou no salão central da estação. Ao longo da viagem, provavelmente virá um fiscal em cada vagão para checar os tickets.

Confira no bilhete se está especificado o número do vagão. Em alguns casos, o lugar é marcado.

O preço do bilhete de TGV varia bastante. Se você comprar com antecedência, costuma sair mais barato.

Exemplo: TGV Lyon-Paris com muita antecedência (=meses) sai por menos de 30 euros.

Por causa do problema do vulcão, compramos na hora e saiu por 80 euros.

Observação: Muitos trens oferecem a opção de ir de 1ª ou 2 ª classe.

Boa viagem!

Praga > República Tcheca

Chegamos às 5h da manhã em Praga. Fomos para o hotel e descansamos um pouco.


Tomamos café da manhã no restaurante Kavárna Obceni dum (Republiky 5 – fica dentro da Municipal House). Provei o típico café tcheco com salsichas e apfelstrudel. Excelente! O espaço é bem bonito, estilo uma Confeitaria Colombo (menor). Vale a pena a visita!

Andamos por Old Praga, conhecemos a grande Praça Central onde fica o relógio astronômico.


Bom saber: Toda hora redonda os sinos batem (detalhe que uma caveira que puxa a cordinha do sino), os bonecos se mexem, a imagem dos apóstolos aparece nas janelinhas e um homem toca corneta do alto da torre.


Fomos até a famosa ponte Carlos. Um passeio bem agradável! Você passa por vários artistas, músicos, pintores e artesãos ao longo da caminhada pela ponte. Tinha um senhor tocando uma mistura de instrumento com caixa de música acoplada que eu achei super diferente. (Pedrão, você sabe o que é isso!?). Dá vontade de sair dançando no ritmo da música. Hahahaha

Assistimos a troca da guarda no Palácio Real. Tem toda hora redonda, mas li em algum lugar que a cerimônia de meio dia tinha algo especial. Então, fomos nesse horário. Os guardinhas dão uma “quebrada de cintura” engraçada.

Se você está desempregado, vá para Praga ser administrador de banheiros e volte rico!! Lá, em todos os cantos, cobram pelo uso dos banheiros. É impressionante!


Almoçamos num restaurante em volta do castelo. O menu era 17 euros. Só que esses restaurantes são muito “pega-turistas”. Uma pessoa gasta 17 euros pela comida e 20 pela bebida (se pedir 2, é 10 euros cada uma). Duas mulheres do nosso lado fizeram um escândalo na hora de pagar a conta que era propaganda enganosa colocar na tabuleta do lado de fora do restaurante 17 euros sendo que a bebida acaba saindo mais caro e lero lero...


Depois fomos até a Loreta e nos esticamos um pouco na grama para curtir o solzinho do dia.

Achamos um ótimo lugar para tomar smoothie. Fica na rua Spálená próximo ao metrô Národní třída. O nome é Mangaloo.


No dia seguinte, tomamos nosso café da manhã bem cedo e seguimos em direção ao parque que tinha águas dançantes (Křížíkova fontána) pois eu tinha lido numa propaganda que a animação era feita por computadores em perfeita sincronia com a música..enfim, fiquei curiosa pois parecia ser algo bem tecnólogico e cheio de efeitos. Mas a fonte estava desligada e ao redor do chafariz estava tendo um encontro do Movimento dos Comunistas. Ficamos conversando com um local que veio nos traduzir a briga de uma mulher com os representantes do partido KSCM ao ver a nossa cara de “o-que-será-que-eles-estão-discutindo?”. Foi super divertido participar de um evento típico do feriado de 1º de maio. Acabamos batendo altos papos com o menino sobre as mudanças trazidas pela separação da Tcheco e Eslováquia e outras coisitas interessantes da história recente do país.


Subimos as escadarias do parque Letenskí onde fica o metrônomo de Praga. Uma bela vista da cidade.

Em Praga, TODOS têm olho claro. Muito curioso! Fiquei encantada de ver...quando eu quiser engravidar, vou para lá novamente. Quem sabe o meu filho não nasce de olho azul!?!? Hahahah

Fiz uma confusão com as datas na hora de reservar o hotel e acabamos ficando só 1 noite em Praga. Mas no final foi até bom. Com isso, decidimos o nosso próximo destino: rumo à Berlim!


Observação: Tenho que fazer uma propaganda do nosso hotel. Eu errei as datas e fiz a reserva para 1 dia antes da gente chegar. Ou seja, o quarto ficou vazio durante a noite e eles não nos cobraram nada. Ainda deixaram a gente fazer o check-in às 5h da manhã (até porque o quarto já estava preparado para nos receber na noite anterior). Mas enfim, achei simpático! E o preço foi o melhor de toda a viagem – 29 euros! Pasmem! O ponto do bonde é na porta, tem café da manhã incluído, wifi, elevador, microondas, frigobar, aquelas jarras mágicas que esquentam a água para fazer chá em questão de segundos, um armário com algumas louças (talheres, copos, pratos, etc). É uma rede! A gente ficou no Rezidence Tábor (Taboriská 3), mas do outro lado da rua fica o Hotel Golden City e eles ainda tinham uma outra opção que se não me engano é um apart hotel. E-mail: hotel@goldencity.cz. Em frente ao nosso hotel tinha um restaurante chinês bem gostoso! O rolinho primavera não é roliço, é chato, mas é sensacional! Com shoyo então....hum! Fim da propaganda :o)

Um dia EXTRA em Budapeste

Achamos Budapeste uma cidade super charmosa e com uma história bem interessante!

O povo de lá é bem solícito. Só de ver a sua cara de “meu-deus-o-que-será-que-está-escrito-nessa-placa?”, espontaneamente vem alguém te ajudar. Qualquer idade, sabendo falar muito, pouco ou nada de inglês, eles se esforçam para explicar. Muito legal isso! Chamou a nossa atenção...não foi 1 vez só que aconteceu de uma pessoa tomar a atitude de vir falar com a gente pois viu que não estávamos entendendo algo.

Tiramos um dia da nossa viagem para ser light...fomos até a Ilha Margarida e passamos a manhã passeando por lá. Nos esticamos na grama, apreciamos o jeito dos europeus curtirem o sol e deixamos um pouco de lado o ritmo corrido de viagem.

Observação: Lá também tinha uma fonte de águas dançantes no ritmo de música clássica. Acho que os europeus apreciam bastante isso (eu acho o máximo)! Vimos em diferentes lugares...

Eu A-D-O-R-O flores e não sei se era a época, mas quando dava um vento voavam uns galhinhos dessa planta abaixo que parece um algodão e está espalhada por toda a cidade (tem muitas!). Vinha uma nuvem branca no nosso rosto...até eu descobrir de onde vinha essa nuvem branca, não tinha gostado, mas depois de detectar que era de uma plantinha, tudo mudou. Rs!

Fomos no Museu do Terror que o Nando queria muito conhecer. É um museu rico em informação e com uma apresentação de alta qualidade. Eles conseguiram transmitir um assunto pesado de uma forma leve e criativa (diferentes formas de interação com o público). Excelente! Eu até “convidei” o Nando para escrever um artigo no nosso blog detalhando o que vimos no museu. Vamos ver se ele vai fazer mesmo, mas para adiantar... o tema era a repressão e a perseguição política na Hungria, principalmente no período de dominação soviética.

Para completar o dia, fomos no SPA (que delícia!!!) de águas termais e medicinais. Ultra relaxante...fica no parque Várodliget. (11 euros para passar o dia todo!)

Tem piscinas ao ar livre e em ambientes fechados, saunas com temperatura máxima de 100º C (ui!).


Fechamos Budapeste com chave de ouro depois do dia de hoje!
 
> No post anterior, tem mais dicas:
http://nandoenandaemparis.blogspot.com/2010/05/budapeste-hungria.html

Budapeste > Hungria

Fomos de avião da Itália para a Hungria (Companhia Malev – 1h30 de vôo). Chegamos em Budapeste bem tarde e pegamos um táxi até o nosso hotel. O preço do táxi parece ser tabelado (=24 euros).

No dia seguinte, levantamos cedo e fomos conhecer a cidade.

Budapeste é a união de 3 antigas cidades (Buda, Pest e Óbuda). Os pontos turísticos ficam mais concentrados em Buda e Pest.

Pegamos um bonde em direção ao Parlamento. É o segundo maior Parlamento da Europa e o maior prédio da Hungria.

Bem em frente, tem um túmulo com uma bandeira furada em homenagem a todos os que morreram combatendo o regime soviético. Os soviéticos, na época, colocaram o brasão deles no centro da bandeira húngara para demonstrar dominação e poder. O furo central representa a retirada desse símbolo. Achamos a história da cidade interessantíssima!

Andando pela beirinha do rio Danúbio, em direção a Ponte Széchenyi (que liga Buda e Pest) encontramos o monumento dos sapatos de bronze, quase em frente ao Parlamento. Achei chocante! :o( São vários pares de sapatos de homens e mulheres simbolizando os judeus que foram mortos pelos nazistas e jogados nesse rio. Tinham velas e flores em alguns sapatos...um clima pesado e uma representação muito forte. Os sapatos nem parecem ser esculpidos, parecem reais....

Chegamos em Buda de ônibus (número 16A - sobe até o alto do morro). Visitamos a Basílica do Matias (Matyás Templon) e o mirante Bastião dos Pescadores (Halasbastya). Um grande complexo de arquitetura e beleza!

Fomos no supermercado comprar coisas típicas para provar e fizemos um pic-nic em frente ao Palácio do Buda.

Observação: uma imagem vale mais do que mil palavras! Escolhemos o nosso lanche pelas fotos da embalagem, pois até água é difícil de comprar nos supermercados de lá...não dá para saber se é com ou sem gás.

Entramos no Museu Nacional de Budapeste. Estava disposta a conhecer a fundo história da cidade, mas o museu só tem algumas coisas traduzidas para inglês. A maioria das legendas é em húngaro...

Eu fiquei um pouco desapontada, já o Nando achou que valeu a pena. O prédio iluminado à noite fica mais lindo ainda!!

Observação: É engraçado que você tem uma linda vista de Pest quando está em Buda e uma linda vista de Buda quando está em Pest. O rio divide as duas regiões.

Fomos na “rua de lojinhas” – Váci utca. Jantamos no restaurante Cafe Paris. O Nando queria ver o jogo do Lyon e não podíamos ter encontrado um lugar mais perfeito...até no banheiro tinha TV! Enquanto isso, fiquei aproveitando o wifi do restaurante para matar as saudades no skype! Aliás, é muito fácil encontrar redes wifi disponíveis pelas ruas de Budapeste.

Conhecemos o Mercado Central (Nagy-Vásárcsarnok). Uma grande feira de comidas típicas e artesanatos locais.

De lá, seguimos para a Sinagoga, a segunda maior do mundo. Fiquei com a impressão que os húngaros têm mania de grandeza...eles sempre comparam os seus monumentos aos maiores do mundo. Rs!

Os homens têm que colocar kippah para entrar. Tem um tour guiado em inglês que explica bem algumas tradições e histórias judaicas! Achei super interessante! Ainda tem um espaço anexo à Sinagoga que conta um pouco sobre as perseguições que os judeus sofreram.

Parque da Citadella, antigo forte que foi usado com trincheira para os nazistas se defenderem dos ataques soviéticos. Tem um museu que apresenta imagens e textos sobre a guerra (e uns bonecos de cera para representar como “funcionava esse espaço” antigamente).

No alto do parque, você encontra também o Monumento da Libertação que foi construído em 1947 para comemorar o fim da ocupação nazista.

Fomos até a Basílica de S. Estevão. É enorme!

Passeamos pela rua Andrássy (a Champs-Elysée de Budapeste) e passamos em frente ao prédio da Opera.

Curiosidade: Budapeste também é conhecida como "Paris do Leste".

Pegamos um metrô até o parque da cidade. O metrô tem um toque engraçadinho para avisar que a porta vai fechar (parece música de video-game).

O parque é bem grande. Imperdível! Lá você encontra o Széchenyi Spa (com piscinas de águas termais), o castelo Vajdahunyad, o Museu de Belas Artes, o Art Gallery (um outro museu), a praça dos heróis (Hösök Tere), etc.

Eu tinha uma enorme vontade de conhecer Budapeste. Geralmente, quando crio muita expectativa com uma cidade, acabo me decepcionando um pouco. Mas nesse caso foi diferente, minhas expectativas foram superadas. :o) Gostei MUITO de lá!!!

Como se localizar em Paris

Além de ser dividida em bairros, Paris também apresenta uma divisão administrativa oficial (os chamados arrondissements que são 20 no total, conforme mapa abaixo).

No início, eu não entendia muito bem os termos parisienses para especificar endereços. Arrondissement e departement eram conceitos novos e eu não conseguia me localizar por eles. Por isso resolvi escrever esse post...

Mapa retirado do site: xcelrents.com

Bom saber: Para encontrar um local no GPS é mais fácil buscar pelo CEP do que digitar o endereço.

Os CEP’s parisienses (=code postal) são formados por 5 números. Os 2 primeiros indicam o departamento e os 2 últimos indicam o arrondisement.

Observação: Na Europa, são poucos os países que têm estados. Falando especificamente da França, a nomenclatura que eles usam que é similar ao nosso estado é departamento (=departement).

Mas o conceito é um pouco diferente pois eles foram definidos pela área total. Em geral, cada departamento tem aproximadamente 100km².

Exemplo:

País > França  |  Região > Île de France  |  Departamento > Paris  |  Cidade > Paris

País > Brasil  |  Região > Sudeste  |  Estado > Rio de Janeiro  | Cidade > Rio de Janeiro

Cidades próximas de Milão

Fomos até a estação Garibaldi e pegamos um trem para Lecco (outra dica do Jorge). Compramos um bilhete que ia até Monza e lá teríamos que trocar de trem. Tínhamos 40 minutos de espera entre um trem e outro que foram transformados numa “visita relâmpago” pelas ruelas de Monza. Na maior parte das vezes, quando temos MUITO pouco tempo para conhecer um lugar, eu acabo amando. Rs! E com Monza não foi diferente....gostei de tudo o que vi!

Tinha um trenzinho turístico que fazia um tour pela cidade, pena que tínhamos pouco tempo...A cidade é super charmosa!

O que achei mais impressionante foi o Duomo de lá! Lindo! Por dentro, o teto é CHEIO de pinturas. É mais trabalhado do que a Capela Sistina!

Observação: A cidade é conhecida pelo seu tradicional circuito de automobilismo (Autódromo Nacional de Monza).

Seguimos para Lecco, (fica a uns 45 minutos de Milão). A cidade fica na beira de um lago, o mesmo que margeia Como (uma cidade famosa entre os turistas que visitam  Milão). Porém nosso amigo que já viveu muito tempo na Itália disse que Lecco é tão bonita quanto Como e menos lotada de turista.

Em volta do lago você encontra uma feirinha, restaurantes, o comércio em geral e uma sorveteria que parece ser super badalada (pelo menos no dia que fomos tinha uma fila grandinha) – Gelataria d’Autore. Muitos sabores...ficamos até na dúvida! Mas como a fila é grande, você não tem nem muito tempo para pensar pois as pessoas vão pedindo na sua frente.

Comemos num restaurante que tinha cadeiras na beira do lago. Uma delícia! Ainda mais porque o dia estava bem quente!

O lago é cheio de patos e cisnes. As famílias ficam todas em volta com suas crianças brincando de jogar pãozinho e tal. Divertido!

Visitamos a Torre dos Espanhóis onde estava tendo uma exposição La Mia Lecco com pinturas temáticas da cidade.

Ainda fizemos um passeio pela Promenade Via Isola e conhecemos a ponte Azzone num trecho onde o lago de Lecco vira o rio Adda.

Curiosidade: Lecco é famosa pelo romance de Alessandro Francesco Tommaso Manzoni chamado "Os Noivos". Uma das mais importantes literatura do país cuja história de passa em Lecco. Nos mapas distrubuídos pelo quiosque de informação turística têm especificado os principais pontos citados na história (são 14 no total).

Da França para a Itália

Pegamos um trem de Nice até Ventimiglia (fronteira da França com a Itália). De lá, íamos para Gênova...mas no meio do caminho, pesquisando hotéis e dicas, acabamos mudando os planos. Vamos para Milão! Se fosse planejado não daria tão certo. Corremos bastante para não perder o trem...mas no fim foi perfeito, os horários eram bem sincronizados.

Chegamos e fomos direto para o Duomo. Muito bonito! Dá para conhecer por dentro também. É gratuito e cheio de quadros expostos. Achei diferente isso! Uma mistura de museu e igreja.

Não estávamos achando hotel, ligamos para um que tínhamos anotado em caso de emergência e reservamos. Assim, pudemos continuar o passeio tranquilamente...aliás, o hotel era um ambiente super familiar. Era o dono que cuidava do próprio estabelecimento e passava o dia todo na recepção. Ele ainda fala português pois é casado com uma brasileira e é muito prestativo para dar informações. Ficava num bairro residencial onde descobrimos uma padaria que tinha um chocolate quente delicioso, cremoso...hum! Muito bom! (tomávamos café da manhã todos os dias lá – Piazza Gramsci, 14).

Entramos na galeria Vittorio Emanuele que fica do ladinho do Duomo. 

Jantamos na pizzaria Di Gennero (dica do Jorge – Via S. Radegonda, 14). Bem gostosa e com várias fotos do Senna na parede. :o)

Conhecemos o Corso Como que é cheio de lojinhas descoladas. A 10 Corso Como (a entrada fica escondida, mas não tem erro....é nessa rua no número 10) é uma loja típica milanesa, toda fashion!

Do lado, fica o bairro Brera que tem vários bares e restaurantes. Parece ser bem animado de noite....

Seguimos para a loja La Rinascente (uma espécie de Galeria Lafayette italiana) que fica numa rua próxima do Duomo. Adorei o andar -1 (Design Market).

Bom saber: Incrível que todas essas lojas que citei acima ficam abertas até tarde no domingo. A La Rinascente fecha às 21h!

Conhecemos o castelo Sforzesco que abriga atualmente alguns museus da cidade.

Fomos na Igreja Santa Maria delle Grazie. Vale a visita! Mas o Cenácolo (onde fica a famosa pintura da Última Ceia de Leonardo da Vinci) estava fechado :o(

Bom saber: Além de não abrir na segunda-feira, descobrimos que é preciso comprar tickets com antencedência para conhecer o Cenáculo. Segue o link:

http://www.cenacolovinciano.org/sito/home.html

Seguimos em direção a porta Ticinese e almoçamos numa tratoria milanesa. Comida muito boa! – Pedi uma cotoletta alla milanese - (Endereço: V. Le Gorizia, 30)

Achei uma loja por lá que era uma gracinha – COIN. Tem de tudo: acessório, maquiagem, roupa feminina, masculina e infantil.

Curiosidade: as bancas de jornal de Milão são viradas para a rua. Engraçado, né? Você pode comprar bilhete para o transporte público nas bancas!

O Nando ainda quis visitar a exposição do Goya que estava tendo no Palácio Real (do lado do Duomo).

Essa foi a nossa viagem! Eu tinha muita vontade de conhecer Milão. E apesar de já ter escutado muita gente dizer que não tem muito o que ver por lá...acho que visitamos bastante coisa interessante! Ainda tiramos um dia para conhecer cidades próximas. Eu conto no próximo post...